Soubera eu que o inferno se
moldava em vagas de silêncio
de verdades que não
ousámos admitir,
que nas margens do
purgatório se deleitariam
os ruídos que evitámos, guardados
pelos confrontos adiados
pelos confrontos adiados
e que à porta nos abririam
os braços os amanhãs
perdidos,
Teria ficado mais tempo a contemplar a fúriae baniria do dicionário íntimo a prudência
Lídia POnti
fotografia - Ucrânia - Túnel do amorfonte: internet
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